quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

O homem da mala mistério

O homem era baixo, de faces rosadas e olhar divertido. Os seus óculos penduravam-se do pescoço, reflectindo os raios de sol que nele se projectavam.Tinha um andar irrequieto e nervoso, ao mesmo tempo apressado e tranquilo. E caminhava sem parar em direcção a um destino que só ele conhecia.O homem chamava-se Acácio e vivia nos caminhos do mundo. E com ele transportava uma mala. Uma mala carregada de sonhos e segredos…
(António Cruz)Todos se perguntavam o que Acácio teria naquela mala tão misteriosa mas só uma pessoa sabia o que havia dentro dela: era Romeu, o seu melhor amigo.(5ºC - Joana e Ana Isabel)Romeu era seu amigo desde o primeiro ano escolar. Ele tinha estado fora do país durante muito tempo mas já tinha regressado a Portugal e lembrou-se de um amigo muito especial, que era o Acácio. Ainda sabia a sua morada antiga mas desconhecia se já teria mudado de casa. Então bateu à porta de casa de Acácio e alguém abriu a porta. Era Acácio, o seu melhor amigo, e ficaram sem falar durante um tempo, com a emoção.
(5ºA – Francisco e Nuno)
- Há quantos anos! - exclamou o Acácio.
- Então, como vais? – perguntou o Romeu.
Felizes, começaram a recordar os seus dias de infância.(5ºC – Jéssica e Ângela)Passado algum tempo foram dar um passeio pelas grutas que andavam a explorar quando eram crianças e encontraram uma coisa misteriosa no chão. Parecia um esqueleto de dinossauro, talvez já com mais de sessenta e cinco mil anos. Espantados com a grande descoberta, nem queriam acreditar e disseram um para o outro:- E que tal se levássemos este esqueleto para o museu de dinossauros?! – perguntou o Acácio.- Boa ideia, Acácio, vamos ser famosos e ricos. – disse o Romeu, todo excitado…
(Daniela e Ricardo 5ºA)
Acácio tinha muitos sonhos e segredos que, se ele quisesse, se podiam realizar. O seu maior sonho era ser milionário para comprar um bom carro, e também ter uma loja de roupa de marca e uma sapataria...
(5ºC - André e Nuno)

Resolveram, então, levar o esqueleto para um museu, pois este poderia valer milhões. Mas precisavam de ajuda. Foram então pedir ao museu para que os ajudasse a retirar da gruta o esqueleto que tinham descoberto.

(5ºA Érica, Marisa, Cláudia)
Os arqueólogos andavam de um lado para outro, atarefados. O Romeu e o Acácio já eram famosos e apareciam em tudo o que era jornal e noticiário. Já tinham ganho algum dinheiro para comprar o carro que tanto queriam.No dia seguinte eles foram tentar comprá-lo mas ainda estavam a faltar 2000 euros… Não podiam comprar o carro! Só se comprassem a prestações, mas o vendedor não aceitava bem essa ideia e disse:- Podem ficar com o carro mas primeiro pagam-me os 2000 euros. Eu guardo-o para vocês.Então eles tiveram que ir trabalhar mais uns meses.(5ºC - Leocádia e Lisandra)
Conversaram e tentaram descobrir uma actividade de que gostassem e com que pudessem ganhar os 2000€. Pensaram, pensaram e não conseguiram encontrar nada de que gostassem. Entretanto, aparece um homem que lhes pergunta:- Olá, vocês estão à procura de algum emprego?- Sim, estamos, é para acabar de pagar uma dívida!- Se quiserem trabalhar eu pago-vos 4000€ por mês!- Ok, aceitamos trabalhar! Mas diga-nos, que trabalho é esse?(5ºA - Hugo e Marcelo)
... O trabalho, disse-lhes o homem, é viajarem pelo país, conhecer a realidade das aldeias e das vilas mais escondidas, falarem com as pessoas, ajudarem e alegrarem quem forem conhecendo. Para isso, disse-lhes o homem, conto com essa mala com que o senhor anda sempre.- Mas como é que sabe o que eu tenho dentro da mala? - perguntou-lhe Acácio.- Dentro dessa mala imagino que tenha algumas das coisas que foram, e continuam a ser, mais importantes ao longo da sua vida. E que talvez também possam contribuir para a felicidade das outras pessoas.- É verdade Acácio! Mas afinal o que levas dentro dessa mala de que nunca te separas? - acrescentou o seu amigo Romeu, fingindo não saber de nada. E Acácio, timidamente, lá abriu a mala que sempre transportava consigo e mostrou o seu conteúdo ao amigo e ao homem.- Está a ver, disse-lhe o homem, eu sabia que havia aí qualquer coisa de muito importante para si e para as outras pessoas. Ser rico, famoso, aparecer em jornais e televisões, ter bons carros, boas roupas, lojas de marca, não é tudo na vida. Aliás, é bem pouco! Mais importante que isso são as riquezas de vida, as experiências de infância e adolescência com que crescemos e que não deixamos que se apaguem com o passar do tempo.
Os amigos tiveram que concordar com aquela lição que o homem lhes acabava de dar. E, depois de com ele chegarem a acordo, tendo mesmo abdicado do dinheiro que este inicialmente lhes tinha oferecido, lá partiram para a sua longa viagem através do país para espalharem a felicidade e a alegria com o conteúdo da mala de Acácio... (António Cruz)
Quando começaram a viagem foram ter à aldeia mais pobre do país, onde o homem mais rico de todos só ganhava setenta e cinco euros por mês. Estavam a ver tudo, quando, de repente, viram as casinhas a abanar e num instante a aldeia toda foi abaixo com um terramoto. O Acácio e o seu melhor amigo ficaram a ajudar e rapidamente voltaram a construir as casas de novo. E depois de tudo pronto, instalaram lá uma espécie de alarme de terramotos (um aparelho que disparava umas horas antes de acontecer um terramoto).
(5ºA - Jorge e Miguel)

Certo dia, na aldeia por onde eles viajaram, aconteceu outro terramoto e o alarme não tocou.O Senhor Acácio avisou todas as pessoas que o alarme tinha avariado. Entretanto ficaram com um bocado de receio de que houvesse outro terramoto.Acácio queria rapidamente outro aparelho mas não sabia onde arranjar…(5ºA - Rúben e Luís)
Certo dia, Acácio decidiu telefonar a um cientista que inventava máquinas para prever terramotos:- Boa tarde, chamo-me Acácio, ouvi dizer que constrói máquinas que prevêem terramotos e agradecia que construísse uma para mim.- Desculpe Senhor Acácio, mas vai demorar algum tempo!- Se pudesse dizer-me quanto tempo vai demorar ficaria muito agradecido.- Bem, vai demorar 2 semanas.- E já agora quanto custa uma máquina dessas?- 150.000.000 euros.- 150.000.000 EUROS!!!!???(5ºA - Cláudia, Marisa e Érica)
− Sim senhor, 150 000 000 Euros!− Bem, eu acho que não tenho dinheiro que chegue, mas se quiser dou-lhe o dinheiro que tenho aqui e depois o resto pago mais tarde. Pode ser?− Pode ser, mas dou-lhe um prazo para entregar a outra metade, o prazo é de sete dias!− Obrigado senhor.(5ºC - Oriana e Nuno)
Três dias depois deu-se um terramoto e todas as pessoas e animais ficaram sem casa. Chegou então um helicóptero que vinha salvá-los.

Mas, de repente uma mulher gritou:- Socorro!!! Socorro!!! A minha filha ficou presa por baixo de uma árvore que caiu!!! Socorro!!!.- Eu vou buscá-la! – Disse Acácio.Acácio saltou do helicóptero…(5ºA - Cláudia, Marisa e Érica)
...e correu em direcção ao local do acidente onde a menina se encontrava soterrada. E, com todas as forças que conseguiu reunir, com todas as energias cósmicas que conseguira chamar em seu auxílio, conseguiu levantar pedras e escombros de peso insuportável e sobre-humano, abrindo caminho por entre os escombros até encontrar a rapariga, a libertar e a trazer para um local seguro e livre de perigo.Foi então que Acácio se convenceu de que tinha sido tocado por um dom que lhe viria a servir para ajudar todos os desprotegidos do mundo e atingidos pelas catástrofes naturais, e não só, que cada vez mais assolavam os humanos.
(António Cruz)
O amigo do Acácio lembrou-lhe então a sua mala preta com poderes sobrenaturais: um deles era a FORÇA.Acácio abriu a sua velha mala secreta e lá dentro tinha vários amuletos que simbolizavam os seus poderes. Tirou o amuleto do poder da FORÇA e jogou-o para o ar: então, de repente, o amuleto brilhou e Acácio transformou-se num homem muito forte e resgatou a menina. A mãe da menina ficou muito feliz e grata…(5ºA - Cláudia, Marisa e Érica)
… e agradeceu ao senhor Acácio, por ter resgatado a sua filha.A menina disse assim:- Obrigado, o senhor é muito corajoso! Como é que o senhor arranjou tanta força?Acácio respondeu:- Dentro da minha mala tenho vários amuletos, como o da força e outros mais, que tu nem sequer imaginas.A menina exclamou, entusiasmada:- A sério? Ainda bem que serviu para me salvar! Que giro! Nunca vi coisa igual, mas gostaria de ver.(5ºC - Oriana e Nuno Miguel)
Então Acácio decidiu mostrar os amuletos que simbolizavam os seus poderes: terra, água, energia, força, poder.A menina ficou mesmo impressionada! …(5ºA- Cláudia, Érica, Marisa)
A mãe da menina ficou igualmente espantada com os amuletos do senhor Acácio. Ela não acreditava que isso existisse, mas quando viu, começou a acreditar… A senhora disse assim:
- Que maravilha! Nunca tinha visto nada assim na minha vida!
(5ºC - Nuno e Oriana)
Passada uma semana, Acácio ainda não tinha dado o resto do dinheiro que sobrava para pagar a máquina de prever os terramotos.- Falta uma semana para pagar o resto do dinheiro – pensou Acácio, verdadeiramente preocupado.- Já sei!!! – disse ele.(5ºA - Cláudia, Érica, Marisa)
-Ah! Pois é! Vou usar o amuleto do PODER para ver o que acontece.O Acácio lá experimentou e resultou: surgiu um saco dourado à sua frente cheio de notas e moedas, perfazendo a quantia de que ele precisava para acabar de pagar a máquina e ter finalmente o seu desejado carro.
(5ºC - Oriana e Nuno)
Acácio ficou maravilhado com aquele resultado, porque era a primeira vez que experimentava aquele amuleto. Pagou tudo o que tinha a pagar, dando o resto do dinheiro da máquina de prever terramotos; todas as pessoas daquele país seriam assim salvas de qualquer sismo que por lá passasse.
Então, a cidade inteira ficou a saber de tudo e Acácio ficou ainda mais famoso. Todos queriam ver os amuletos dele.(5ºC - Oriana e Nuno)
Acácio teve, desde essa data, o reconhecimento de toda a gente por salvar o mundo com os seus amuletos “maravilha”, tornando-se a pessoa mais rica e popular do mundo.
De volta ao seu país, a primeira coisa que fez foi comprar o tão desejado carro que, tanto ele como o seu velho amigo Romeu agora bem mereciam! Abriram lojas pelo mundo todo, mas o lucro passou a reverter para todos os necessitados.(5ºA – Cláudia, Érica, Marisa)
Para além de poder ajudar os cientistas do resto do mundo, sobretudo os que se dedicavam a estudar os fenómenos sísmicos, a avançar nas suas investigações e projectos para que essa força da natureza fosse de alguma forma controlável e prevista.
Todo o dinheiro que Acácio tinha conseguido foi então investido na área da ciência a vários níveis para que o futuro da humanidade ficasse protegido de tantos cataclismos naturais em que o próprio Homem, tantas vezes, tinha uma enorme responsabilidade por todos os atentados e faltas de respeito para com o ambiente e a Terra em geral.
(António Cruz)































1 comentário:

Anónimo disse...

O vosso trabalho continua muito bom.
Agora vou ler os outros textos...
MUITOS PARABÉNS!
Olga Andrade