quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

As aventuras da Fada Tulipa

O céu, até há pouco brilhante, cobria-se agora de nuvens cinzentas, tão cheias de água que, sem dúvida, não tardaria a chover.
Os ramos das árvores, carregados de folhas, chocavam uns com os outros produzindo um som simultaneamente atraente e assustador. Tulipa, contudo, não se mostrava preocupada. Ela era uma fada, e, para ela, a força do vento mais não era do que uma carícia. Os seus cabelos loiros voavam alegremente atrás de si e o vestido branco, coberto de pequenas estrelas brilhantes, parecia brincar com o vento. Tulipa sentia-se como se, ela própria, fizesse parte do ar, como se fosse um pedacinho de vento… e como era agradável ter essa sensação!
Tulipa, já vos disse, era uma fada e, como qualquer outra fada, tinha poderes que os humanos desconhecem. Não admira, pois, que ao pressentir a tempestade que se aproximava, visse nela a oportunidade para iniciar a viagem com que há tanto tempo sonhava.
Tulipa ouvira já falar do país de onde vinha o seu nome. Um país que todos diziam ser maravilhoso. Maravilhoso e estranho ao mesmo tempo pois, haviam-lhe contado também, que grande parte das suas terras tinha sido roubada ao mar. Exactamente, roubada ou conquistada, se quisermos, ao mar e, talvez por isso mesmo, a terra era muito fértil, capaz de produzir as mais belas flores do mundo, as tulipas. De todas as cores. Vermelhas, amarelas e até azuis. Tulipa, a flor que dera o nome à nossa fada e que ela andava ansiosa por conhecer.
Habituada como estava a voar nas asas das brisas, nos remoinhos das tempestades e até a cavalgar num raio de sol ou no brilho do luar, Tulipa deixou-se levar pelo vento que soprava cada vez mais forte, a caminho da aventura que, certamente, seria a descoberta do tal país onde "viviam" as flores que tinham o seu nome. (Octaviano Correia)
A fada Tulipa sobrevoa a capital e dá-se conta de que lá se fala outra língua e que aqueles ares são frescos.
(5ºC - Ângela e Jéssica)



- E qual é a vossa moeda? - perguntou ela.

- A moeda da Holanda é o Euro!...

- Então mostra-me o que há para ver na vossa capital…
(5ºA - Carolina e Pedro)

A Tulipa foi conhecendo a terra do Holandês. Ela adorou a capital da terra do seu amigo. Os dois amigos foram conversando, conversando até que já estava a ficar tarde. Mas a Tulipa tinha-se esquecido de arranjar uma casa na Holanda, então pediu ao Holandês:
- Amigo, posso dormir na tua casa? É que ainda não tenho uma casa aqui na Holanda.
- Claro que podes dormir na minha casa, então!... É para isso que servem os amigos, para ajudar os outros!
- Obrigada, amigo!
(5ºA - Hugo e Marcelo)

A Tulipa ficou-lhe muito grata, mas não sabia como recompensar o Holandês. Então ela pensou, pensou e decidiu...

(5ºA - Marcelo e Hugo)

… pagar-lhe a renda da casa daquele mês sem ele saber. Seria uma surpresa! Quando lhe disse ele não ficou lá muito contente mas ela tanto insistiu que ele acabou por aceitar, agradecido.
(5ºA - Hugo e Marcelo)

A Tulipa foi ter com o Holandês e disse-lhe:
- Queres vir dar um passeio?
- Sim, mas vamos para onde? Já estivemos em toda a cidade!
- Vamos. Leva-me a conhecer também as outras cidades holandesas. O que é que achas?
(5ºA - Hugo e Marcelo)

- Acho boa ideia irmos conhecer pelo menos estas cidades: Groningen, Haia, Utrech e Rotterdam. Mas espera-nos uma longa viagem.

(5ºC - André e Nuno)

Na cidade de Groningem visitaram a mansão Golden Tulip Paterswolde. Seguiram caminho e já em Haia, tiraram algumas fotografias junto ao Parlamento daquela cidade. Apesar de cansados, decidiram continuar. Mais tarde, chegaram à cidade de Utrech e ficaram maravilhados com o casarão de Lowest Rates. Ao fim do dia, decidiram procurar um lugar para dormirem. Então seguiram caminho até Rotterdam e procuraram o hotel The Westin Regina Golf and Beach. Enquanto o procuravam, encontraram o belo castelo de Hoar.


(5ºA - Marcelo e Hugo)

Depois de muito andar, lá encontraram o hotel The Westin Regina Golf and Beach. Tiraram muitas fotografias ao exterior e depois decidiram ir ver o que existia no interior do hotel.
(5ºC - André e Nuno)

Eles adoraram tudo o que viram e decidiram passar lá dois dias.
(5ºA - Hugo e Marcelo)

E começaram a explorar o hotel…
Cada vez estavam mais admirados e felizes por ver os quartos, a vista da varanda, os jardins, a piscina, e também as lojas. Então decidiram ficar mais uns dias.
(5º C – André e Nuno)

Depois de reservarem o quarto por mais uns dias foram dar um passeio pela estrada. Passaram o dia todo a passear pela cidade de Rotterdam e adoraram.
Decidiram ir explorar outros monumentos da cidade e viram a Casa da Música, o Museu do Trabalho e o UNA Hotel Venezia.
(5ºA-Marcelo e Hugo)

Eu disse, no princípio desta história que "era uma vez uma flor que deu o nome a uma fada que tinha cavalgado num raio de sol, ou no brilho do luar ou, quem sabe, num remoinho de vento?" Pois é, mas acontece que os escritores também se enganam. E já estava esta história quase a acabar quando, num museu da cidade de Roterdão encontrei um pergaminho com um texto fantástico. E quase no fim do tal pergaminho li, cheio de espanto, o seguinte: «E foi assim que, o nome de uma fada, vinda de longe para a Holanda, deu o nome à mais linda de todas as nossas flores: Tulipa!».
Vejam bem o que se pode aprender num Museu, lugares fantásticos onde se guarda a História e a memória de tudo o que acontece neste nosso maravilhoso mundo.
(Octaviano Correia)

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