quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Vida de garrafa

Acabei de escrever a mensagem, dobrei-a em forma de cilindro e, com alguma dificuldade, diga-se, fi-la passar pelo gargalo da garrafa. Lá dentro o cilindro abriu-se e lá estava, bem à vista, em inglês e francês, para além do português, claro, o que eu tinha escrito: "Se me encontrares volta a deitar-me ao mar. Adoro viajar pelo mundo".
Rolhei a garrafa muito bem e, por cima da rolha espalhei dessa cola rápida que há agora por aí.
«Adeus, boa viagem!». E atirei ao mar a garrafa que, rapidamente, cavalgando as ondas, foi vogando para o alto mar.

(Octaviano Correia)

Então a garrafa foi ter a uma ilha onde vivia uma linda sereia. Ela agarrou na garrafa, leu a mensagem e ficou assustada porque, como era só ela naquele lugar, pensava que viriam pessoas invadir a sua linda ilha.
(5ºC - Diogo e Rafael)
A linda sereia foi ao fundo do mar comunicar à sua rainha o perigo que podia acontecer. A rainha disse ao seu mordomo que dissesse às sereias para estarem atentas ao perigo. Assustadas, todas as sereias fugiram para as suas casas e ficaram atentas, de olhos bem abertos.
Entretanto, a garrafa ficou a boiar no mar.

(5ºA – Catarina e Élvio)

Pois, a garrafa ficou a boiar na água enquanto a sereia estava a avisar todas as sereias do que tinha visto. Elas ficaram em pânico, pensavam que iam atacar a sua ilha e juntaram-se para defender-se de quem as viesse atacar. Resolveram subir e, quando chegaram lá acima, viram a garrafa a ir-se embora… Afinal, elas pensavam que era alguém que as viria atacar mas não passava de uma simples garrafa que ia de ilha em ilha com mensagens.

(5ºC – Carlos e Alexandre)

A garrafa não tinha destino. Um dia, parou numa pequena ilha onde estava uma família e uma das crianças pegou na garrafa e levou ao pai.
E o pai leu a mensagem para o seu filho.
“Se me encontrares volta a deitar-me ao mar. Adoro viajar pelo mundo”.

(5ºA - Andreína e Joana)

E depois voltaram a deitar-me ao mar e voltei a viajar pelo Mundo fora. Passei pela França e vi ao longe a Torre Eiffel, pela China e vi o festival do Dragão, pela Itália e comi um delicioso esparguete e por último, mas não menos importante, Cuba, com aquelas maravilhosas praias de areia branca e o mar azul esverdeado.


Fui então bater à Argentina e dancei o tango na praia com uma maravilhosa garrafa de champanhe. Já com sono, encostei-me numa bananeira e dormi uma boa soneca. No dia seguinte pela manhã comi uma banana e voltei a lançar-me ao mar.

Depois fui para…

(5ºC - Roberto e Tiago)

… Portugal e dancei a dança da chuva. Daí a algumas horas começaram a cair algumas gotas de água que se transformaram em muita chuva. No meio da tempestade, de repente escorreguei e fui bater ao fundo do mar.
(5ºC - Nuno, Oriana e Alex)

Quando cheguei ao fundo do mar, lá estavam os caranguejos, as ostras, os mexilhões, as estrelas-do-mar e os caramujos presos nas rochas. De repente, ao longe, vejo uma sombra muito escura e de imediato fico assustada. Afinal, a sombra era um golfinho que me levou para o Rio de Janeiro, no Brasil, onde era Carnaval e estavam todos os brasileiros e brasileiras vestidos com roupas muito coloridas e alguns carros alegóricos ajudando o desfile a ficar mais deslumbrante...
(5ºA - Jorge e Pedro Miguel)

Quando acabou o desfile olhei por todo lado e não estava ninguém, apenas vi um gato que me levou até uma casa abandonada onde pude passar a noite.
Logo de manhã, passeámos pelo Rio de Janeiro e encontrámos de novo a sereia que tinha andado a passear pelos mares e que resolveu mostrar-nos o Cristo-Rei. Ao subirmos, passámos pelo santuário e adorámos a magnífica vista.
Depois fomos almoçar… Que havíamos de comer?!
(5ºC - Rubina e Luana)

A sereia trocou a sua linda barbatana por pernas e lá foi ela ao restaurante porque tinha muita fome. Sentou-se e chamou o empregado:
- Faz favor!
- O que deseja minha senhora?
- Eu queria uma caipirinha para refrescar e uma saborosa feijoada.
- É para já!

(5ºA - Nuno e Luís Carlos)


A garrafa pensou que nunca mais sairia dali e acabou por adormecer.
Depois de três meses no escuro sobressaltou-se com o estremecer da...
(5ºA - Jorge e Pedro Miguel)
... barriga do bicharoco que a tinha engolido! (Ainda nem sabia de que bicho se tratava!)
(5ºC - Filipe e Carlos)

O bicho estava mal disposto porque a garrafa fazia-lhe ânsias e acabou por deitá-la fora. Quando a garrafa saiu, percebeu que era uma orca.
A garrafa foi ter à famosa Ilha da Madeira, na praia da Calheta, onde passou uma bela tarde ao sol, a nadar, a jogar voleibol de praia e a construir estátuas e castelos de areia.
Antes de acabar a tarde foi fazer uma reserva no Hotel Casino Parque, de cinco estrelas e logo a seguir foi ao Parque Temático de Santana onde se divertiu a valer. Mesmo antes de acabar o dia foi fazer uma reserva para ir ao Porto Santo. Dormiu uma bela noite e de seguida foi às 7 horas da manhã para embarcar no Lobo Marinho. Chegou ao Porto Santo e foi logo comer os seus famosos gelados que se chamam “lambecas”. Passou o dia inteiro…
(5ºA – Jorge e Miguel)

… a explorar o Porto Santo de baixo acima. Descobriu um café perto da Pensão Palmeira, onde trabalhava uma senhora chamada Odete. Ela serviu pão com manteiga e um café e depois começaram a conversar. Quando estava na hora de fechar a senhora disse:
- Queres ficar, por enquanto, na minha casa?
(5ºC - Carlos e Filipe)

- Não, obrigada. - respondeu a garrafa, não querendo incomodar a senhora.
(5ºA - Jorge e Miguel)

Mas a senhora insistiu e como a garrafa não tinha casa ficou uma noite com ela.
No dia seguinte, foi à procura de uma casa e encontrou uma muito barata e confortável que o senhor vendia por apenas 500 euros.
Ela comprou a casa e convidou a D. Odete para tomar um chá e fazer-lhe companhia, mas a senhora respondeu que não podia ir porque estava trabalhando. Então combinaram para o dia seguinte…
(5º C – Hélder e Roberto)

No dia seguinte a garrafa esperou, esperou e esperou até às 21 horas. Por fim, já impaciente, foi para casa. A D. Odete só chegou ao lugar de encontro às 23 e 45. Tinha tentado lá chegar a tempo mas não tinha conseguido!

(5ºA - Jorge e Miguel)

Pois é. A história acabou. Quem foi que disse semelhante coisa? Nem pensar! Uma garrafa com uma mensagem dentro que diz «Se me encontrares volta a deitar-me ao mar. Adoro viajar», não ia terminar as suas espantosas aventuras numa ilha pequenina, mesmo sendo linda como nenhuma outra, e que se chama Porto Santo. Foi assim que, numa manhã de sol radioso a garrafa se despediu da sua nova amiga, a dona Odete e mergulhou nas ondas azuis da praia dourada.
E lá se foi, subindo e descendo no dorso das ondas em busca da linha do horizonte onde nascem todas as aventuras.
Onde estará, hoje a garrafa aventureira? Quem souber que diga!
(Octaviano Correia)

2 comentários:

Anónimo disse...

este blog e mt bom tem muitos textos interessantes !!=)

Anónimo disse...

o blog ta muito divertido quer dizer que as turmas trabalham muito bem!
Beijinhos para todos!!!!!